quinta-feira, 24 de maio de 2012

CONVITE ESPECIAL




“V.S. Está cordial e fraternalmente convidado (a) a ser membro fundador (a) da Igreja Metodista Central de Brasília.
Data: 31 de dezembro de 1961
Local SQD 411/412 (Fundação da Casa Popular)
Horário: às 22 horas
Sinceramente agradecido,
Ass. Rev. Almir Pereira Bahia
Missionário”

Quando receberam aquele convite, imagino que nossos irmãos, que até então eram membros da Igreja Metodista do Núcleo Bandeirante, devem ter ficado muito felizes!

Muitos já moravam no Plano Piloto e precisavam se deslocar todos os domingos para frequentarem a Igreja do Núcleo Bandeirante. Alguns iam de ônibus, que demorava muito a passar.

Naquele tempo, no início de Brasília, tudo era muito difícil por aqui. O ritmo das obras era acelerado. Havia muitas construções, muita poeira por todo o caminho.

Quem veio para Brasília, veio em busca de novas oportunidades. Eram brasileiros desbravadores, os primeiros habitantes da nova capital!

A Igreja Metodista já estava estabelecida desde 1957. Foi pioneira, marcando sua presença também na área educacional. Mas agora estaria inaugurando uma nova igreja.

Não era um templo de alvenaria como o que temos hoje. Este foi construído depois. Era uma simpática capela de madeira, a Capela do Calvário, construída com capricho e dedicação e com a ajuda dos próprios membros da igreja. Na época eram todos jovens, fortes, e dispostos àquele desafio. Sob a batuta do mestre Nivaldo e com a presença do próprio pastor,  Rev. Almir Bahia,  reuniam-se em mutirão.

Construíram o piso, os bancos. O dinheiro era curto, mas a disposição muito grande. A fé, naquele início da igreja, maior ainda. Talvez nem imaginassem como estaria hoje a Igreja Metodista da Asa Sul.

A primeira assembleia, como era chamada naquela época, foi no dia 3 de janeiro de 1962. Foi realizada às 20 horas. Imagino logo após o culto. Na ocasião foram eleitos os primeiros oficiais da igreja.

Curiosa a forma como foi feita a escolha. O Rev. Almir, pastor cuidadoso que conhecia o seu rebanho, indicou as pessoas para cada um dos cargos e comissões. Todos acataram as suas sugestões!

Segundo o testemunho dos que hoje ainda estão por aqui, era um grupo muito unido. A Igreja representava para muitos, a  substituição das famílias  que tinham deixado em suas cidades de origem.

Era o desafio de novos horizontes para suas vidas!

Era o desafio de novas oportunidades profissionais!

Era o lugar escolhido para formar as suas famílias, criarem os seus filhos.

Era mais um horizonte a ser desbravado.

Era um campo fértil para a evangelização. A Igreja aceitou o desafio  e cresceu!

“Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei (…) Sê tu uma bênção!” (Gênesis 12.1)





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