domingo, 18 de outubro de 2009

Breve histórico da Igreja Metodista da Asa Sul

Textos extraídos pelas lembranças do pioneiros Ary Teixeira, Osvaldo Nascimento, Simei Domingues, Elvira Batista e Maria Luiza Fagundes e pelo Rev. Euler Oliveira, em seu trabalho "Estrutura Eclesiástica e Documentos da Missão".

Se você tem algo, ou conhece alguém que saiba, mais sobre a história da Igreja Metodista da Asa Sul, entre em contato conosco para assim acrescentarmos mais informações. Obrigado, e Deus o abençoe!

Não foram encontrados, nos livros que hoje estão na Igreja, elementos suficientes para exploração de todos os dados necessários para uma pesquisa mais completa. Contudo, alguns membros pioneiros foram consultados e deram subsídios para um breve histórico.

A Igreja Metodista da Asa Sul faz parte da 5ª Região Eclesiástica da Igreja Metodista, tendo como Bispo o Revmº. João Alves de Oliveira Filho, com sede na cidade de Birigui – SP. Integra o Distrito de Brasília – DF, que possui 14 igrejas, congregações e pontos missionários, sob a Superintendência do Rev. Euler Oliveira.

A Igreja da Asa Sul também é conhecida como Igreja Metodista Central de Brasília.

O trabalho Metodista em Brasília, começou no Núcleo Bandeirante, antiga Cidade Livre, através do casal Nivaldo e Astéria em 1956, com a ajuda do Bispo Isaias Sucasas.

Do Núcleo Bandeirante saíram alguns irmãos para iniciarem o trabalho metodista na Asa Sul. Foram para a quadra 412 Sul, em 09 de fevereiro de 1962, onde construíram um templo de madeira, conhecido como Barracão da 412 Sul, permanecendo ali até 1966.

O trabalho da Igreja Metodista da Asa Sul ficou pouco tempo na 412, uma vez que a NOVACAP pediu que a Igreja desocupasse a área, por ser destinada a prédios residenciais. Assim, a Igreja ganhou do mesmo órgão um grande terreno na quadra 610 Sul, Av. L-2, onde funciona até hoje.

Curiosidade: hoje, no local onde era o templo de madeira, funciona a Igreja do Nazareno, que não conseguiu nenhum terreno na L-2 Sul, e assim sendo, a NOVACAP acabou permitindo a sua instalação na 412.

Em meados de 1966, a Igreja da Asa Sul começou a se reunir no novo endereço e seu local definitivo no setor de Igrejas, Colégios e Hospitais.
As obras na 610 Sul foram iniciadas pelo Rev. Traxler, e até hoje não estão totalmente concluídas de acordo com o projeto original. O salão onde a Igreja se reúne foi construído para ser o salão nobre do prédio educacional e o local destinado ao templo é a parte da frente do prédio de educação, onde foi lançada a pedra fundamental.

A Igreja tem sido muito atuante, pois mantém um bom trabalho da Mocidade, dos Homens, de Ação Social, da Sociedade de Mulheres, de Educação Cristã e de Evangelização.

Segundo os entrevistados, até 1993, a Igreja realizava em excelente trabalho através de cultos ao ar livre e programas de rádio, alcançando grandes vitórias na conquista de novas almas.

A partir de1994, a Igreja da Asa Sul iniciou uma nova fase mais centrada em dons e ministérios e expansão missionária.

Congregação do Paranoá

No final do mesmo ano a Igreja investiu no ponto missionário do Paranoá. A invasão foi retirada e as reuniões aconteciam na residência da irmã Maria, uma pioneira do lugar. Em seguida o trabalho passou a funcionar em uma Escola Pública liderado por um grupo da Igreja, na maioria jovens.

O irmão Luis Carlos Cassis comprou e doou para a Igreja um terreno onde foi construída uma pequena Capela para atender aos trabalhos. Com o crescimento transformou-se em congregação e hoje, inclusive, requer a construção de um prédio maior.

Os primeiros Evangelistas a assumirem a Congregação foram:

- André Luiz Ziller
- Pr. João Alves de Souza
- Pr. Ruy Sérgio Santos Simões

Hoje a Congregação do Paranoá é dirigida pelo Pr. Onias Borges e conta com uma freqüência média nos trabalhos dominicais de 90 pessoas.

Ponto Missionário de Fazenda Velha

Continuando o avanço missionário, através da Congregação do Paranoá, foi inaugurado um trabalho missionário em Fazenda Velha, uma área rural, em agosto de 2001. Os trabalhos são realizados com uma freqüência média de 30 pessoas.

Congregação de Alphaville

Um trabalho iniciado em uma chácara na estrada para Unaí veio a se transformar na Congregação de Alphaville, no estado de Goiás, a 75 Km de Brasília, que conta com uma freqüência média nos trabalhos de 40 pessoas.

Evangelistas e Pastores que assumiram o trabalho:

- Rev. Manoel Ferreira;
- Rev. Vicente Aparecido Borges;
- Ev. Albiléo Trentino Ziller.
- Pr. José Lucas Ribeiro;
- Pr. Mauro Rosa;
- Missionário Alejandro Quinto.

Congregação de Luizânia

Um novo trabalho teve início em Luziânia, no estado de Goiás, implantando ali também a Igreja Metodista.

Foi alugado um pequeno barracão, onde, além da Escola Dominical e do Culto, era oferecido um curso de alfabetização de adultos. À frente do trabalho estava o Ev. Ottomar Bucker.

Como o local era muito pequeno e afastado, foi alugado um outro imóvel, na avenida principal, facilitando o acesso. A Igreja Metodista da Asa Sul possui um terreno para estabelecer o templo definitivo e uma obra social naquela cidade.

Com a saída do Ev. Ottomar este ano, o trabalho está sob a responsabilidade do Missionário Walter de Melo.

A Congregação tem uma freqüência média de 50 pessoas.

Ponto Missionário da Estrutural

No avanço missionário, no segundo semestre de 2002 a Igreja começou um trabalho social e espiritual com crianças e adultos de uma favela conhecida como Lixão da Estrutural,

O trabalho é conduzido por uma equipe liderada pela Ev. Lenira Araújo Pinto Teixeira, com participação ativa de jovens e juvenis e apoio da Sociedade dos Homens.

Segue aqui um texto que conta um pouco a história do Ponto Missionário:

"UMA IGREJA QUASE VAZIA
Maria Luiza Schlottfeldt Fagundes

Assim estava a Igreja Metodista da Asa Sul no Domingo, dia 30 de março de 2003. Aldo Fagundes, o Pregador do Culto das 9:00 horas falou para 12 pessoas, apenas. Num Templo que tem capacidade para 200 pessoas sentadas, poderia ser desanimador ver tantos bancos desocupados. Bem, talvez não estivessem assim. O irmão Tarcísio dizia que quando o povo não vem, Deus preenche os lugares com anjos.

Para completar, às 10:00 horas, quando começou a Escola Dominical, apareceram três visitantes. Todos nos empenhamos em convidar amigos e amigas para assistirem à programação da Igreja, que sempre é especial. Pois entre os que nunca aceitaram os reiterados convites, ali estavam três, justamente naquele dia. Podíamos ler no rosto de cada um: Foi para ver tão pouca gente que me convidaram? Esta é a Igreja que tanto elogiaram? É esta a Igreja de que gostam tanto? É esta mesmo. E havia uma boa razão para estar quase vazia naquela manhã.

Há pouco tempo atrás, uns dois anos, talvez, a Lenira de Araújo Pinto Teixeira, uma das nossas jovens irmãs, Professora na Escola Dominical e mãe de adolescentes, ficou muito impressionada com a quantidade de crianças que invadia o Lixão, perto da Estrutural, uma estrada moderna e bonita, que liga o Plano Piloto a Taguatinga e à Ceilândia, com acesso a outras Cidades Satélites. Depois que os caminhões da limpeza pública despejavam toneladas do lixo da cidade ali, meninos e meninas revolviam tudo, à procura de sobras de comida e do que pudesse ser aproveitado. As reportagens que os noticiários da televisão exibiam eram deprimentes e tocaram no coração da Lenira. Todos nós sentimos o mesmo, mas ela resolveu agir.

Aos domingos, pela tarde, começou a aparecer no Lixão, para conversar com aquelas crianças e falar sobre Jesus. Ali mesmo, onde elas passavam o dia catando algo para comer. No começo eram seis, mas o grupo começou a crescer. Mais um pouco e ele levou-as para o quintal da casa de uma ex-empregada sua, na Invasão que estava se formando. Com a solidariedade de outros irmãos e irmãs da Asa Sul, fretou um ônibus e levou-as a passear pela cidade. No Natal, motivou o Coral da nossa Igreja a apresentar a tão famosa e esperada Cantata para os seus meninos e meninas.

Quando o grupo de crianças chegou a sessenta, começou a reuni-las na rua. É que muitas famílias invadiram a área em frente ao Lixão, do outro lado da estrada. Da noite para o dia, havia uma enorme comunidade, morando em barracos de papelão, de compensado, muitos cobertos com plástico. Denunciados às Secretarias da Habitação e da Segurança, não demorou muito e a Invasão da Estrutural foi arrasada por tratores que demoliram os barracos, enquanto a Polícia expulsava os invasores. Pouco tempo depois, nova Invasão, nova ação policial, só que os moradores resolveram reagir, com seus paus e pedras. De outra vez, a reação foi com tiroteio e a Polícia descobriu uma fábrica de armas em um dos barracos. Tudo isso no Plano Piloto, próximo aos Palácios e aos pontos de atração turística da nossa Capital.

O local passou a ser temido e o movimento na estrada diminuiu, porque os invasores, quando se sentiam ameaçados, faziam passeatas de protesto, obstruindo a pista e impedindo a passagem de veículos. Durante o período eleitoral houve uma trégua. Foi quando os moradores aproveitaram para formar uma nova Cidade Satélite.

Pois foi ali que o trabalho iniciado pela Lenira se desenvolveu, primeiro com o apoio da Sociedade de Homens, depois da Sociedade das Mulheres e, finalmente, de toda a nossa comunidade. O grupo já contava com noventa crianças quando ficou evidente que era preciso um espaço maior para o atendimento delas. Uma construção foi iniciada ali e naquele domingo, dia 30 de março, estava sendo inaugurado o Templo Metodista da Estrutural, grande o bastante, para abrigar também a quantidade de adultos, mulheres, principalmente, que passaram a acompanhar os filhos. E o total de crianças chegou a 120.

Quase toda a congregação da Asa Sul saiu de nossa Igreja às 8:00 horas, junto com o Rev. Euler de Oliveira Alves de Souza, nosso Pastor, para essa inauguração. Muitos foram em ônibus, especialmente fretado. Outros, em carros particulares e não faltou carona para quem se dispôs a ir.

Não só o Templo foi consagrado ao Senhor. Também o salão ao lado, onde os moradores da Estrutural receberam assistência especializada. O Dr. Jezreel, o Pediatra que examinava as crianças, trata dos filhos dos parlamentares durante a semana, porque trabalha no Serviço Médico da Câmara dos Deputados. De igual modo, os e as Dentistas, as Enfermeiras, as Nutricionistas, os Advogados e outros profissionais, todos trabalharam, com dedicação e carinho. Depois houve almoço comunitário e bazar, muito apreciados e muito elogiados.

Mas o trabalho metodista não funciona só aos domingos, ali. Durante a semana, há cursos profissionalizantes para que, trabalhando, ninguém precise mais depender das sobras dos alimentos deteriorados do lixo.

Por essa e por outras razões a Igreja Metodista da Asa Sul é tão amada pelos seus integrantes, que fazem o possível para que ela seja, realmente, uma Igreja Missionária a serviço do povo.

Eu só tenho uma dúvida: onde mesmo estavam os anjos – preenchendo os bancos vazios do Templo da Avenida L-2 Sul, ou entre os que serviam, entre os que louvavam, entre os que ouviam falar de Jesus, no novo Templo Metodista da Estrutural?

Parabéns, Lenira, pela tua sensibilidade, pelo teu amor, pela tua visão, pela tua disposição de servir, iniciando um trabalho difícil, que o Senhor aprovou e abençoou. Parabéns gente maravilhosa que apoiou e se engajou nessa missão tão importante e tão bonita. Foi com o coração aquecido e agradecido a Deus pela vida de cada um de vocês que nós, os poucos que ficamos, os representamos no Culto e na Escola Dominical, nesse dia histórico para a nossa Igreja.

Ao escrever esse texto, estou pensando na comemoração dos 300 anos do nascimento de João Wesley. O meu desejo é que os nossos irmãos e irmãs metodistas sintam que o espírito evangelístico que impulsionou o grande servo de Deus continua nas novas gerações. A “linha de esplendor sem fim” não se partiu, graças a Deus. Que o Senhor continue a abençoar esse e outros trabalhos do seu povo, pois para a Sua honra e glória é que são realizados."

Acampamento Recanto Metodista

A Igreja possui uma chácara com 12.000m² a 50 Km de Brasília, com alojamentos, salão de reuniões, churrasqueira, piscina, quadra de vôlei de areia, dois campos de futebol e área para camping para melhor atender a comunidade no lazer, retiros e acampamentos, chamada Recanto IMAS.

O Recanto foi administrado pelo casal Roberto e Jane Castro que o transformaram num lugar agradável. Depois, a administração passou para o casal Valdemir e Solange Souza e atualmente está a cargo dos irmãos Paulo Machado e Sérgio Faria.

Com 383 membros no Rol e participação regular de cerca de 250 pessoas, hoje a Igreja da Asa Sul destaca-se na Região pela expansão missionária local e por manter, há 8 anos, a liderança na arrecadação de recursos financeiros.

A música é um dos pontos fortes da Igreja, que possui um coral, dois grupos vocais (Consagração e Veredas) e duas equipes de louvor e adoração.

A Igreja da Asa Sul tem sido chamada a grandes desafios. Tem mostrado bons resultados, frutos da caminhada sob a proteção de Deus. Ainda tem muito a fazer, pois é uma Igreja de grande potencial, Temos fé em Cristo Jesus que a obra prosseguirá caminhando para o alvo que é a libertação integral do ser humano.

Igreja Metodista da Asa Sul

extraído do site http://www.imasul.com.br/historico.htm

UM NOVO JEITO DE LOUVAR AO SENHOR!

Naquele dia, o grupo de adolescentes se reuniu na casa do Daso. Ele voltara do 'Palavra da Vida', onde passou um ano estudando a Bíblia. Voltou com novas ideias e propostas.

Era um tempo em que quase não havia atuação dos jovens na Igreja Metodista da Asa Sul. Era o ano de 1971. Os jovens da década anterior haviam se dispersado, um pouco por influência da repressão da ditadura que o país vivia àquela época.

As igrejas eram formais. A música tradicional. Os cultos, solenes!

Daso trazia novas ideias e propostas. Foi criado um Clube Bíblico não só com a participação dos jovens e juvenis da IMAS, mas também de outras igrejas metodistas e demais igrejas evangélicas.

Reuniam-se aos domingos à tarde, cada vez na casa de um, que oferecia o lanche, devorado pelos adolescentes famintos após aqueles momentos alegres de louvor, estudos e oração. Eram cânticos acompanhados pelo violão do Quico, estudos da Palavra voltados para a realidade dos jovens e momentos de oração. O “Deus grandão que outrora morava no céu”, passou a ser íntimo e chamado de “Paizinho”... com encontro marcado diariamente na “hora silenciosa” e nas reuniões semanais das células do E.C.O. - Estudando, Compartilhando, Orando.

Foi desse núcleo que surgiu o “Ele Vive”, um grupo que inaugurava, na Igreja da Asa Sul, e nas demais Igrejas Evangélicas do DF, uma nova forma de louvor.

O violão, as palmas e os cânticos com novos ritmos invadiram os templos, convivendo com a solenidade dos cultos tradicionais. Os jovens alegres e sorridentes não só cantavam, mas testemunhavam a “grande transformação” que Deus havia feito em suas vidas... de adolescentes criados na Igreja, sem nunca ter tido experiência fora desse contexto.

Hoje, olhando para trás, lembro com carinho dessas cenas. A partir dali, muita coisa mudou na vida daqueles jovens e da Igreja. Alguns, que começavam a se afastar, foram atraídos de volta ao seio sagrado da convivência saudável. Mais do que um grupo de participantes daqueles trabalhos, os laços de amizade se aprofundaram e se tornaram perenes. Muitos casamentos nasceram daquele grupo, gerando os filhos, a terceira geração da Igreja Metodista da Asa Sul.

Foi a primeira semente para novos tempos na forma de louvar ao Senhor!

Dulcinéa Cassis

CENTRO COMUNITÁRIO SÃO LUCAS Começou também com Abrão...





Era uma tarde de domingo.

Na hora em que as moças se aprontavam para a matiné, aquela jovem, ainda meio menina, contava histórias.

Eram histórias da Bíblia, contadas com o auxílio das figuras em um flanelógrafo, em meio à poeira da recém inaugurada Ceilândia Sul.

Foi assim mesmo. Ao ar livre, sob o forte sol da tarde, que se reuniram as crianças que brincavam na rua, de barriga de fora, nariz escorrendo e pés no chão.

Era um povo humilde que acabara de ganhar o seu tão sonhado lote na Ceilândia, cujo próprio nome indicava a conquista: C E I: Campanha de Erradicação das Invasões. CEIlândia!

A Igreja Metodista recebera, com a inauguração da nova cidade, dois terrenos. Um na Ceilândia Norte, região para onde foram transferidos os barracos das famílias que já frequentavam os trabalhos na Invasão do IAPI, outro na Ceilândia Sul, o maior deles. Para as proximidades daquele terreno, na Ceilândia Sul, não fora ninguém. Não havia quem fosse frequentar os trabalhos que lá iriam ser realizados. Não restava outra alternativa, a não ser evangelizar!

E foi assim que o casal Fábio e Priscila e a adolescente Dulcinéa foram para a rua. Reuniram crianças para ouvir histórias. Convidaram aquelas crianças para ouvir mais uma história no próximo domingo, dessa vez no barracão.

O barracão foi construído como tantos outros no início da Ceilândia. De madeira reaproveitada, pintada de cal tingido de rosa. Cor de rosa, para combinar com o piso de cimento vermelhão! O piso, recortado e mal feito. Mas quem se importava? Era trabalho voluntário, assim como a pintura feita em mutirão.

O primeiro dia de escola dominical... O primeiro aluno, Abrão! Um garoto de uns dois anos de idade. Tal qual o patriarca chamado por Deus para uma terra que lhe seria mostrada, o primeiro aluno que deu origem à uma grande escola dominical, hoje um grande Centro Comunitário, também se chamava Abrão.

No primeiro domingo foram apenas algumas crianças, acompanhadas por suas mães. Nos outros domingos, cada vez mais alunos. Aos poucos, a frequência foi aumentando.

As contribuições financeiras foram chegando. As feijoadas anuais para arrecadar fundos - uma delícia, a especialidade de Dona Elza... – reforçavam o orçamento para a construção do prédio de alvenaria.

Tijolo sobre tijolo, o prédio foi crescendo com a ajuda do mutirão dos irmãos de Brasília e até com gente de fora, que veio do exterior.

Um dia, o prédio ficou pronto! Um marco da Igreja Metodista na Ceilândia Sul!Ali, hoje funciona o Centro Comunitário São Lucas, além da Igreja, uma grande obra social de atenção à infância e adolescência.

E foi assim, contando tantas histórias, que hoje conto essa história para as novas gerações.

Tudo começou assim, com um menino chamado Abrão...

No Reino de Deus, nada acontece por acaso!

Dulcinéa Cassis