IGREJA METODISTA - Pioneira no Distrito Federal
Seguindo a tradição de pioneirismo na Evangelização, na Educação e na Ação Social, a Igreja Metodista está no Distrito Federal desde os primórdios de sua construção.
Seguindo a tradição de pioneirismo na Evangelização, na Educação e na Ação Social, a Igreja Metodista está no Distrito Federal desde os primórdios de sua construção.
O
terreno para a construção, de excelente localização, no centro do Núcleo
Bandeirante e medindo 8.000 m², foi conseguido junto a Novacap “por intermédio
do Dr. Luiz Milazzo, Secretário de Agricultura, Comércio e Indústria do estado
de Goiás e do Dr. Rui Ramos, ex-deputado federal”, segundo relato em artigo na
Cruz de Malta de setembro de 1957. Mas havia a exigência de se construir, nesse
terreno, uma escola no prazo de 60 dias.
Em
sua visita à Brasília, para as primeiras providências, o Bispo Isaías Sucasas
celebrou o primeiro culto, no dia 30 de abril de 1957, no terreno do casal
Nivaldo e Astéria Barbosa, pioneiros daquela igreja.
No
dia 7 de julho daquele mesmo ano foi inaugurada a capela-escola, construída em
madeira. Ali funcionava, aos domingos, a Escola Dominical e o Culto e, durante
a semana, uma escola para adultos e crianças. Segundo relatos teria sido a
primeira e, por algum tempo, a única escola do canteiro de obras do Distrito
Federal, em meio ao cerrado que se rasgava e de onde brotava a futura capital
do Brasil. A Escola de alfabetização de adultos e Escola Primária foi
inicialmente dirigida por Rubens Rodrigues Dantas até a chegada do primeiro
pastor, Revdo. Antônio Margarido Mendes e sua esposa, Celita de Souza Lobo
Mendes, que passaram a dirigir a escola e também eram os professores. Mais
tarde, a diaconisa Ruth Prates foi designada para ajudar nos trabalhos e
assumiu a direção da escola. Carmelita
de Souza Lobo e Victalina Lalucce dos Santos, entre outros, também lecionaram
naquela escola.
A
Escola Dominical do Núcleo Bandeirante, que se iniciou já com cerca de 20
alunos, foi crescendo rapidamente. De
todas as regiões do Brasil chegavam os trabalhadores da futura capital. Eram
pessoas que vinham em busca de novas oportunidades! Eram jovens recém-formados
que chegavam para aqui iniciarem sua carreira profissional!
A Igreja foi acolhendo a todos, quer de origem
metodista, ou de outras denominações. Aqui foi sendo formada uma nova
comunidade metodista, que recebia com amor os que chegavam à Brasília e acolhia
os novos crentes que aqui conheciam o Evangelho através do testemunho vivo dos
metodistas.
Uma
curiosidade é que, segundo relato de Celita, “era preciso furar um poço para
providenciar a água para atender aos trabalhos da igreja e à casa pastoral. Era
raro furar um poço e logo achar um veio de água. O Revdo. Mendes orou para que
Deus mostrasse onde deveria mandar abrir o buraco. Ele sonhou que deveria
contar sete passos a partir de um ponto e assim foi feito. O poço foi furado e
a água chegou em abundância para a igreja e toda a vizinhança que fazia fila o
dia inteiro para abastecer as suas casas”.
Os
primeiros metodistas que chegaram ao DF, lembrados por Celita são: o casal
Nivaldo e Astéria e filhos, Cacilda Bertoni, seu esposo Afonso e filhos, Fábio
T. Alves, Euclydes Rodrigues e Guilhermina Martins e filhos, Carmelita de Souza
Lobo Mendes. Adir Alves dos Santos relatou, emocionado, que chegou ao Núcleo
Bandeirante também naquela época. Jovem, recém-formado e longe da família,
encontrou aqui a família da fé!
A Igreja Metodista na Cidade Livre constituía
dessa forma, uma referência para quem chegava à época da construção de
Brasília. Com a água do poço, para aliviar a sede do corpo, era oferecida,
principalmente, a água viva para alimentar a alma! O ensino das letras a quem
chegava aqui, sem ao menos saber escrever o próprio nome, possibilitava a
leitura da Palavra de Deus! Na acolhida
para quem estava longe da família, a concretização da Graça e do Amor de Deus
que transforma vidas e corações!
Foi
assim que o Metodismo chegou ao Distrito Federal! Não
só palavras, mas atitudes e ações concretas, movidas pelos corações aquecidos
dos metodistas pioneiros. Pela plenitude
da Graça, pelo grandioso Amor de Deus por nós!
Igreja Metodista da Asa Sul, 50 anos!
Com
a inauguração de Brasília, em 1960, e a transferência da capital para cá, nova
leva de trabalhadores foram chegando rapidamente. Eram, em sua maioria, servidores
públicos, funcionários do Banco do Brasil, professores etc. Residindo nos
imóveis funcionais do Plano Piloto, continuavam frequentando a Igreja do Núcleo
Bandeirante.
Foi
no dia 31 de dezembro de 1961 o início da atual Igreja Metodista da Asa Sul.
Foram arrolados 54 membros, recebidos por transferência, pelo seu primeiro
pastor, Rev. Almir Pereira Bahia.
A
Igreja se reunia numa capela de madeira construída pelos próprios irmãos. Era a
Capela do Calvário, localizada na SQS 412. No dia 3 de janeiro de 1962, foi
realizada a primeira assembleia, instituindo os primeiros oficiais da então
Igreja Metodista Central de Brasília: Sylas Rodrigues dos Santos, Guia Leigo; Deyr
José Gomes, Superintendente da Escola Dominical, ecônomo e secretário de atas; Ary
Teixeira da Silva, Olynto Alves Ventura, Adir Santos, Ulisses Venâncio, Joaquim
José Alves, Isaías Faleiros, Luis Machado das Neves, Zaqueu Alves Machado e
José Geraldo Cardoso, para a Junta de Ecônomos; Neide Elias Barbosa da Silva,
Maria Gomes Alves, Marly Gomes Batista Reis, Bernadete Braga Ventura, Cleuza
Teixeira das Neves, para a Comissão de Ação Social; Geraldo Cândido Morais,
Simey Domingues, Alfredo Prazeres da Silva, Isnard Batista Machado, Francisco
Faria da Silva, para Comissão de Missões e Evangelização; Victalina Lalucce dos
Santos, Elvira Batista Machado, Antônia Ventura da Silva, Célia Gomes, Abinaã
Oliveira Faleiros, para a Comissão de Música; Terezinha Pereira da Silva,
Bibliotecária e Gilberto Teixeira Alves, agente do Expositor Cristão. A ornamentação da capela ficaria a cargo, além
de Mirandolina Silva, de Cleuza, Elvira e Léa Araújo Pinto que também era da
Comissão de Festas com Abinaã, Célia, Terezinha e Victalina. Este primeiro
grupo de oficiais da igreja foi indicado pelo pastor que pediu um voto de
confiança e todos foram eleitos, em conjunto, por aclamação.
Era
um grupo pequeno e muito unido, que atraia para o seu meio os novos convertidos
que moravam na vizinhança. Foi o grupo que iniciou a igreja e por muitos anos
se revezava nos cargos, acrescidos de outros que iam chegando. Marcaram a vida da igreja pela sua presença.
Eram pioneiros da igreja e em Brasília. Suas famílias moravam em outras
cidades. A igreja era uma grande família!
Com
a chegada de novas pessoas na igreja, 1963 recebe novos oficiais. Albiléo
Trentino Ziller tem seu primeiro mandato na Junta de Ecônomos, cargo em que se
destacou, exercendo importante papel na construção do novo templo, além de ter
tido longa carreira como professor e conselheiro dos jovens. O casal Almir e
Ita Biriba, que viria trabalhar na Junta de Ecônomos, na Ação Social, na
Evangelização e como agentes do Expositor Cristão. Também com a transferência
da família Rosa Martins, Edna Martins iniciou sua ativa participação na Junta
de Ecônomos, além de participar do coral. Ainda neste ano, Maria Lenira Pinto e
Maria José da Silva Farias integram a comissão de Ação Social.
Desse
primeiro grupo lembramos com carinho da presença marcante do casal Olintho
Alves e Bernardette Braga Ventura. Na época em que era raro ver idosos em
Brasília, suas cabecinhas brancas reluziam, sempre sentados no mesmo banco por
longos anos, ao lado da fiel presença da filha Antônia e do genro Ary! Eram os
avós de todos os que moravam longe de seus avós.
Do
grupo de membros fundadores da então Igreja Metodista Central, destacamos a
presença até hoje, de Antônia Ventura Silva, os irmãos Batista Machado, Cleuza
Teixeira das Neves, Simey Domingues e o casal Adyr e Victalina dos Santos.
No
ano de 1963 a igreja recebeu seus primeiros membros por batismo e Profissão de Fé.
Entre eles estava a Sra. Maria do Carmo Nascimento Santos, fruto do trabalho de
evangelização da igreja. Ela viria a ser multiplicadora da evangelização aqui
recebida, sempre ensinando a sua arte
nos trabalhos de Ação Social!
O
ano de 1964 trouxe Albiluz Ziller, que exerceu durante alguns anos vários
cargos, como o de Guia Leigo, Superintendente da Escola Dominical e foi
participante ativo na Evangelização e Ação Social durante muitos anos. Foram
eleitos também: Antônio Cardoso de Oliveira, Amílcar Ziller, Nelson Ferraz,
Arethusa Augusta Ferraz e Haideé Inanais Dourado.
Em
1965 a Junta de Ecônomos recebe o importante reforço de Rubens Fóizer, que
continuou por muitos anos dando ali a sua fiel contribuição.
Edson
Dytz chegou naquele ano e no seguinte, 1966, passa a integrar o quadro de
oficiais, onde deixou grande contribuição por mais de dez anos, na Junta de
Ecônomos, Ação Social, Educação Cristã e como Guia Leigo em 67. Também em 66,
inicia sua contribuição os jovens José de Castro, noticiarista, Wilma Hipólito,
como secretária de atas e Jairson Pinto, como arquivista, iniciando sua contribuição
à igreja, que se estendeu por mais alguns anos, na área de Evangelização.
Epaminondas de Castro e Maria do Carmo, já citada no início, foram eleitos para
a Comissão de Ação Social e Evangelização. Chegou também Eva Maria de Lourdes Madela,
que participou ativamente na Junta de ecônomos e na música, João Maciel,
ecônomo, Elizete Cardoso e Amílcar Ziller na Comissão de Educação Cristã. Para
reforçar a música, Helena Clay, esposa do novo pastor, e Tercio Ayres Tófolo,
que regeu o coral.
A
Ação Social recebeu importante contribuição a partir de 1967, com a
transferência para esta igreja do casal Fábio Teixeira Alves e Priscila
Caixeiro Alves, pioneiros do Metodismo no DF. Fábio e Priscila, além de outras
funções, ele como ecônomo, professor e conselheiro dos juvenis, e ela na Escola
Dominical, foram os principais obreiros do trabalho de ação social e
evangelização na antiga Invasão do IAPI, que, com a criação da cidade da
Ceilândia, deu origem ao Centro Comunitário São Lucas, naquele cidade. Fábio,
Dytz e Rev. Correa se revezavam com suas Kombis no trabalho e transporte dos
juvenis naquela obra de evangelização e ação social nas tardes de domingo.
Ainda
para 67 foram eleitos Laís Milazzo, para Ação Social, Adolfo Brandão, Raimundo
Araújo e Paulo Sergio Ramos Cassis, para a Junta de Ecônomos. O casal Aldo e Maria Luiza Schlottfeldt
Fagundes chegou a Brasília no início daquele ano e iniciou a sua importante
contribuição a IMAS.
Para
o ano de 1968 foi eleito Aldo Fagundes como Guia Leigo da Igreja, cargo que
ocupou por muitos anos, além de outras funções estratégicas para a igreja. Sua
admirável oratória ressoa até hoje no púlpito, na Escola Dominical e em suas
palavras conciliatórias das reuniões. Maria Luiza Schlottfeldt Fagundes deixou
inegável contribuição, principalmente na Educação Cristã, na Sociedade de
Mulheres e como professora de adultos da Escola Dominical.
Ainda
em 1968, foi registrada a contribuição de Maria Aldina Silveira Furtado, noticiarista
do Expositor Cristão, Victor Luis Ziller, bibliotecário, Oswaldo Nascimento, na
Comissão de Missões e Evangelização e José Julião Silva, Comissão de Música.
Maria Aldina viria posteriormente, contribuir também na Educação Cristã.
Em
1969, além de um grupo de irmãos que nunca deixavam de ser eleitos e se
revezavam em várias funções, todos já citados anteriormente, o quadro de
oficiais da igreja recebeu Luiz Antônio Batista Machado, como bibliotecário,
Leontina Silveira, na Ação Social e Lindalva Horta na Educação Cristã.
Em
1970, no pastoreado do Rev. Carlindo Teixeira Alves, sua esposa Odete F.
Teixeira passa a secretariar as reuniões, Maria Alice Esteves Biriba, é eleita
Bibliotecária e Arquivista, Rubens Teixeira Alves era o Presidente da SMJU e a
igreja recebia novos ecônomos: Ari Boaventura, Tercio Miranda e Alfredo Santos.
A
última assembleia das que foram registradas no primeiro livro de atas da
Igreja, data de dezembro de 1970 e relata o nome dos eleitos para o exercício
seguinte. Registra o início da colaboração de Nilda Bastos Dytz na Educação
Cristã e João Bueno na Junta de Ecônomos. Daso Maranhão Coimbra, que iria
iniciar importante trabalho junto aos jovens, estreia na Comissão de
Evangelização. Naquele ano, Paulo Cesar e Belkis Schunk iniciam sua colaboração
na Comissão de Música. Ela teve importante papel como regente do coral. Como
muitos outros jovens da igreja, Dulcinéa Ramos Cassis ingressava no quadro de
oficiais da igreja como Bibliotecária e Arquivista. Aquele era o primeiro livro
que se encerrava e continha toda essa história relatada até aqui!
O
TEMPLO
No
dia 24 de março de 1964, a Igreja Metodista em Brasília, recebeu a doação, pela
Novacap, de um terreno de 7.500 m², o módulo 68 da Quadra 610, do Setor de Grandes
Áreas Sudeste “para que nele se instale a sede das atividades da Igreja
Metodista do Brasil, em Brasília.”. Como condição, a Igreja tinha o prazo de 26
meses para construir ali a sua sede.
Dois
meses depois, no dia 24 de maio de 1964, era lançada a Pedra Fundamental do
Edifício de Educação Religiosa da Igreja Metodista da Asa Sul. A Pedra
encontra-se sob uma grande árvore no gramado. Foi um culto solene, em uma tarde de domingo.
Estavam presentes os membros da igreja, o coral, o Bispo Isaias Sucasas e
várias autoridades. O pastor da Igreja era o Rev. Kenneth Earl Traxler,
missionário norte-americano que angariou em seu país os recursos financeiros
para a construção do primeiro prédio do projeto. Traxler presidia a Comissão de
Construção, composta também pelos irmãos Deyr Gomes. Rubens Foizer, Albiléo
Ziller, Gilberto Teixeira Alves e Jetro Belo Torres. Estavam presentes na
cerimônia, Daniel Paulo de Faria, pastor da Igreja em Sobradinho e sua esposa, Marlene
Fernandes de Faria.
Em
1966 a IMAS já se reunia na 610 sul. Em ata de reunião da Junta de Ecônomos da
Igreja Metodista Central de Brasília, realizada no dia 11 de novembro de 1965,
em sua capela provisória, com a presença dos ecônomos Albiléo Trentino Ziller
(presidente), Adir Alves dos Santos (secretário), Ita Esteves Biriba, Edna
Martins, José Geraldo Cardoso, está registrada a data da mudança para o prédio
atual: “o pastor (Rev. Charles W. Clay) participa que
seremos visitados no dia 19 de dezembro de 1965 pelo Bispo Almir dos Santos e
pelo Secretário de Missões Rev. Omar Daibert, e sugere que recebamos os
ilustres visitantes já no novo templo, a sugestão foi aceita pela Junta, sendo
assim o “Edifício de Educação Religiosa” que funcionará como templo, será
inaugurado neste dia.”.
O
prédio foi recebido inacabado, mas em santificado mutirão, literalmente de
joelhos no chão, todos ajudaram a finalizá-lo, construindo um piso de cimento
queimado. Um prédio espaçoso e de singular arquitetura! De seu interior,
através de uma abóboda de vidro, se enxerga o céu!
O
tempo passou e o prédio destinado à Educação, tornou-se cenário da história
viva da IMAS. Suas paredes já testemunharam casamentos e batizados de gerações,
as tradicionais cantatas de Natal e tantos cultos solenes e festivos. A Igreja
o adotou como templo e assim foi informalmente consagrado!
A
ESCOLA DOMINICAL
A
Escola Dominical como tradição metodista sempre teve seu lugar especial na
Igreja. Ela é o seio que alimenta os novos convertidos, o colo cristão de quem
aqui chega. Uma Escola que não dá diploma, pois aqui ninguém se forma. Há até
hoje, alunos que já passam dos 80 e até dos 90 anos. A Escola Dominical é a
referencia para as crianças da igreja. Quando a igreja ainda funcionava na capela
de madeira, já constava em ata a preocupação pela falta de espaço para as
classes de crianças. Talvez tenha sido esse um dos propulsores para a aquisição
do terreno e construção do Templo. Consta
em ata que, em 1968, a Escola Dominical tinha 204 alunos.
Dos
pioneiros, a professora de crianças mais lembrada é, sem duvida, Ângela Moraes
Ziller. Desde que o casal Albiléo e Ângela Ziller chegaram à Brasília, “Dona
Ângela” assumiu a classe de crianças. Ela foi professora de duas gerações: os
que atualmente estão na faixa dos 50 e os que estão na faixa de 20 a 30 anos. Outro nome pioneiro é o de Priscila Caixeiro
Alves, que, além da Escola Dominical, voltou a organizar, naquela época, a
Escola Bíblica de Férias.
No período
a que nos reportamos, a primeira década, que se recorde, Albiléo Ziller
lecionou por muitos anos na classe de jovens, Fábio Teixeira. Alves e Maria Luiza
Fagundes, na classe dos juvenis, Léa Araújo Pinto e Aldo Fagundes na classe de
adultos.
Durante
aquele período foram Superitendentes: Deyr Gomes, por quatro anos, Edna Rosa,
Albiluz Ziller, Edson Dytz e Albiléo Ziller.
A
ESCOLA
A
igreja inaugurou o novo prédio, fazendo jus a sua finalidade. O ano de 1966 já iniciava com uma nova escola
em Brasília. Era o “Jardim de Infância da Igreja Metodista Central”.
Estabelecimento que, cumprindo a tradição educacional da Igreja Metodista,
tinha em seu quadro de professores, membros da igreja, que proporcionavam uma
convivência cristã para as crianças da igreja e da vizinhança. A primeira
diretora foi Maria Lucia Pereira. Em 15 de outubro de 1967 foi criado o
Instituto Educacional de Brasília – IEB, em substituição ao Jardim, que
ampliava ali as suas atividades, com a 1ª série primária. Faziam parte do primeiro Conselho do IEB: Edson
Dytz, Maria Aldina Silveira Furtado, Aldo Fagundes, Vitalina Lalucce dos Santos,
Albiluz Ziller, Almir Biriba e Antônio Justino. O IEB foi dirigida durante quase
todo o seu tempo de existência pela saudosa irmã Maria Luiza Schlottfeldt
Fagundes e teve em seu quadro de professores Mariza da Silva Mata, Nilda
Nascimento Silva, Maria Sueli Miranda, Graisy Miranda, Sandra Biriba, entre
outros. O IEB, que em 1968 chegou a ter 228 alunos, funcionou até o início da
década de 70.
OS
ESPORTES
O
espaço destinado à construção do templo foi gramado. Cenário do tradicional
futebol aos sábados e ponto de encontro, acolhimento e evangelização. Em 1976
chegou a ser criado um Grêmio, o GIMAS, presidido por José Pereira Caputo, que
tinha em seu quadro de diretores os irmãos Tércio e Décio Miranda, Henrique
Ziller e Sergio Fernandes de Faria. O Grêmio formalizado caiu no esquecimento,
mas alguns dos garotos que jogavam bola continuam até hoje, já não tão jovens, com
seu compromisso semanal do sábado pela manhã na igreja.
AS
SOCIEDADES
Há
de se destacar o trabalho fiel e constante da Sociedade de Mulheres, ao longo
de todos esses anos. Fundada em abril de 1963, com 35 sócias, era denominada
“Sociedade Metodista de Senhoras” - SMS, composta por todas as mulheres, mesmo
jovens, casadas. A primeira presidente da então SMS foi Cleuza Teixeira das
Neves, membro fundadora da igreja, sempre muito presente com sua importante
contribuição em várias áreas. As
mulheres da igreja sempre apoiaram todos os eventos, não somente providenciando
a logística, mas cozinhando com amor, costurando com zelo, orando pelos
enfermos, visitando os lares. Em suas reuniões semanais, há, entre tantas
outras atividades, estudos bíblicos, aulas de artesanato e preparação para o tradicional
bazar beneficente de Natal.
O
trabalho com as crianças na IMAS também merece destaque. Ângela Moraes Ziller
era a responsável e diretora da Sociedade de Crianças, cujo primeiro presidente
foi Daso Maranhão Coimbra, em 1963, aos oito anos de idade. Ana Cecília Fagundes também foi presidente da
SMC alguns anos mais tarde.
Pela
história da Sociedade Metodista de Juvenis - SMJU passaram vários nomes. Como
conselheiros e professores, na década de 60/70, lembramos a Senhora Helena Clay
e posteriormente Fábio Teixeira Alves, Carlos Wesley e Maria Luiza Fagundes. Um dos primeiros presidentes foi Luiz Victor
Ziller.
A
Sociedade Metodista de Jovens na década de 60 sofreu um esvaziamento. O
contexto da época, por um lado, fazia forte chamado à liberdade de costumes,
por outro, havia restrição da liberdade de expressão, pelo contexto político.
Alguns de nossos líderes jovens foram perseguidos, outros se afastaram da
igreja. Poucos, como Jairson Pinto e Wilma Hipólito, que em 1969 era a
presidente da SMJ, permaneceram atuantes na igreja. Mas era uma fase de
silêncio da juventude brasileira.
Os
homens da IMAS, por sua vez, só se organizaram enquanto Sociedade Metodista de
Homens, na década de 70. Há o registro
da foto de sua instalação, na época em que o Rev. John W. Garrison era pastor
da Igreja. Estavam presentes: Rubens Foizer, Aldo Fagundes, Oseas Avelino, João
Bueno, Albiléo Ziller, Brandão, Ary Teixeira, Orestes T. Pereira, Ronaldo,
Oswaldo Nascimento e Fábio T. Alves, entre outros. Após muitos anos de inatividade, por
iniciativa de Sérgio Gonçalves, seu atual presidente, a Sociedade de Homens foi
reorganizada no início de 1998. Além das reuniões semanais de oração às
terças-feiras às sete da manhã, que acontecem há mais de dez anos, os homens têm
apoiado vários Pontos Missionários e Igrejas, destacando-se as instalações do
Ponto Missionário de Luziânia, a construção do templo da Igreja do Paranoá,
aquisição de terreno e construção das igrejas de Fazenda Velha e Estrutural e
ajuda à igreja em Alphavile, com a
aquisição de uma Kombi para os trabalhos.
A
MÚSICA
A
Igreja Metodista da Asa Sul, ao longo de sua história teve a música fortemente
presente. Desde 1961, quando os membros
migraram da Igreja do Núcleo Bandeirante, com eles migrou o coral. Membros
fundadores da igreja como o casal Adir e a soprano solista Victalina Lalucce
dos Santos e os irmãos Isnard, Luiz Antônio e Maria Regina Batista Machado,
cantam no coral até hoje. Estes últimos desde adolescentes, levados pela sua
mãe, nossa saudosa Elvira Batista Machado, que marcou a sua presença até o
final de sua vida. Há de se registrar também a participação por menos tempo,
mas não menos marcante da voz de Oseas Avelino da Silva e João Grossi.
Durante
esses anos o coral foi regido por várias mãos: Marjorie Isabel Traxler, Nilce
Galante, Tércio Ayres Tófolo, Belkiss da Glória Pereira Schunk, Leonora Araújo
Pinto, Manoel Augusto, Tácito Silva, Wander de Oliveira, Susana Dytz e Lincoln Abraham
Lincoln Ferreira Cardoso.
As
vozes em louvor durante esses anos foram acompanhados ao órgão e piano,
principalmente, pelas hábeis mãos de Sra. Marjorie, de Susana Dytz, que, em
1969, aos nove anos de idade já tocava órgão na igreja, Silvia Bertoni,
Cristina Ziller, Gisele Marçal e Lucia Pedroso.
Em
1971, época em que as igrejas do DF estavam esvaziadas de jovens, o adolescente
Daso Maranhão Coimbra, filho de Daso e Nina Rosa Coimbra, com o fundamental apoio
de seus pais, liderou um movimento que veio reacender o evangelismo entre a
juventude no DF e em especial na IMAS. Era o Clube Bíblico, o ECO (Estudando,
compartilhando e Orando) e o conjunto musical “Ele Vive”, que inovava ao
introduzir o acompanhamento musical pelo violão de outro de nossos
adolescentes, Euclides Schlottfeldt Fagundes, o Quico. Era um grupo alegre que levava
o seu testemunho vivo a igrejas também de outras cidades. A maioria dos
participantes do “Ele Vive” era formada pelos adolescentes da IMAS. Além do Daso e do Quico, os irmãos Maria
Cristina e Carlos Alberto Maranhão Coimbra, Claudia e Henrique Moraes Ziller,
Léa e Leonora Araújo Pinto, Zilá e Natanael Nascimento, Dawton Queiroz,
Dulcinéa Ramos Cassis, Evany Selva, Rubens Teixeira Alves, Carlos Horácio
Bertoni, Irene Schlottfeldt Fagundes, Cláudio e Adelchi Ziller, entre
outros. Adolescentes que se tornaram
adultos e muitos estão até hoje por aqui.
Entrando
na vida adulta, o grupo se dispersou, mas nasceu na IMAS, no início da década
seguinte, outro grupo, “Deus é Real”. Ao violão Luis Carlos Ramos Cassis e, ao
piano, Cristina Moraes Ziller. Como vocais, entre outros, são citadas a Solange
Marques Vaz (Cassis) e Maristrela, filha do Rev. Manoel, que era o pastor dessa
época. Esse grupo deu origem aos momentos
de louvor, atualmente parte integrante do culto, introduzindo o acompanhamento
de outros instrumentos musicais como contrabaixo, tocado na época pelo Ricardo
Bueno, e bateria, tocado pelo jovem Adriel, que passou a batera para o Joel Pereira
dos Santos, que toca até hoje.
Atualmente
não temos somente um coral. Temos o coral tradicional, o coral de jovens e o
coral dos homens! Temos até grupo de coreografia! E nos cultos, além dos hinos
tradicionais, tocados ao órgão ou piano, há os momentos de Louvor, em que a
igreja louva ao Senhor com Cânticos novos, com vários instrumentos.
A
EXPANSÃO MISSIONÁRIA
A IMAS foi
criando congregações em vários pontos do DF, como a antiga Invasão do IAPI que
deu origem às igrejas hoje da Ceilândia, no Paranoá, Estrutural, Luziânia, Alphavile, Fazenda
Velha, Jardim Botânico e Itapoã. Esta é uma vocação antiga da IMAS. Desde os
anos 60 até os dias de hoje, há sempre pontos de pregação associados aos
trabalhos sociais, que se transformam em congregações e igrejas. Além, dos “filhotes”,
a Igreja da Asa Sul é uma igreja generosa com outras novas igrejas menos
privilegiadas em recursos. No livro de atas da década de 60, consta que,
enquanto lutava por recursos para a finalização de seu próprio prédio, a igreja
sempre era solicitada e atendia aos apelos para ajuda às igrejas das cidades
satélites. Não só os seus recursos materiais eram destinados às obras de
construção, mas, principalmente, o amor e o tempo dos membros da igreja sempre
foram investidos em novos pontos de pregação. Podemos afirmar que essa parece
ser uma das principais vocações da Igreja Metodista da Asa Sul! Em alguns
domingos amanhece com seus bancos vazios, pois todos estão cooperando em outros
locais, como certa vez registrou Maria Luiza Fagundes. A IMAS não chegou a construir o prédio que, no
projeto inicial seria destinado ao templo, mas tem construído muitos outros
templos!
OS
PASTORES
Muitos pastores passaram por aqui: Revdo. Almir Pereira Bahia
(1961/62), Revdo. Kenneth Carl Traxler (1963/64), Revdo. Charles Wesley Clay
(1965/66), Revdo. Cláudio José (1966/67), Revdo. Carlindo Teixeira Alves
(1968/70), Revdo. Francisco Antônio Correia (1971/72), Revdo. John William
Garrison (1973/84), Revdo. Manoel Ferreira (1985/89), Revdo. Vicente Aparecido
Borges (1990/93) e Revdo. Euler de Oliveira Alves de Souza (1994/2007). E
tiveram como pastores coadjutores: Pra. Ana de Oliveira Cruz, Pastora Emérita
(2000/2001), Revdo. Afrânio Gonçalves Castro (2006/2008), Pr. Levi Silvestre da
Silva (2008), Pr. André Henrique Fagundes Schirmer (2008).
Dos
pastores, além do Revdo. Traxler, responsável pela construção do templo, há de
se ressaltar o nome do saudoso Revdo. Garrison, lembrado com muito carinho por
toda a igreja. Sua forma criativa e artística de pregação do Evangelho surpreendia,
pois pintava rapidamente, ao púlpito, quadros que, sem palavras, falavam da
Graça e do Amor incondicional de Deus, sua maior ênfase em todo o tempo que
passou por aqui.
A IGREJA HOJE
Esta
tem sido uma Igreja abençoada. Uma igreja que acolheu aos que aqui chegaram e
aos que através dela conheceram o Evangelho, uma Igreja que enfrentou seus
conflitos internos, mas nunca perdeu o amor e a união entre seus membros. Uma
igreja que gera frutos, mãe de tantas outras. Uma igreja generosa e
participativa nas missões.
Aos
50 anos, em plena maturidade, a Igreja Metodista da Asa Sul começa acolher
agora a sua quarta e quinta geração. Já
temos crianças, que alegram a igreja com seus risos, sorrisos e cânticos, que
são bisnetas e tataranetas de membros pioneiros!
Nesse
breve histórico, citamos apenas os nomes dos irmãos que ocuparam cargos nos
primeiros dez anos da igreja, os pioneiros das congregações e os participantes
da história da música. Foi apenas um critério estabelecido. “A escolha de uma pessoa para determinada
função não significa ser ela mais importante do que as outras. O cargo mais
difícil é ser membro ativo e fiel à igreja e para esse cargo todos foram
eleitos” (Traxler, 1963). Não importam os cargos que ocuparam, todos
tiveram participação importante nesse processo. E cada um, ao ler um pouco
dessa história, com certeza vai lembrar com carinho desse tempo, de sua
participação, das pessoas que marcaram a vida da igreja e a sua própria vida
nessa trajetória de convivência na família cristã.
Em
2011, pela primeira vez na História do Metodismo Brasileiro, foi realizado o
19º Concílio Geral da Igreja Metodista, nas dependências de uma igreja. E a
Igreja escolhida, foi a Igreja Metodista da Asa Sul. A IMAS teve o privilégio
de hospedar aquele evento!
No ano de seu cinquentenário, a CLAN é composta pelos
seguintes membros: José Mudesto da Silva (Ministério de Oração e Intercessão),
Daniel Araújo Pinto Teixeira (Ação Social), Lorena Pimentel Foizer (Sociedade
de Juvenis), Vera Idalgo Silva (Ministério de Ornamentação), Luiz Augusto
Tiveron Borges (Ministério de Comunicação), Igor Milhomens Avelino (Sociedade
Metodista de Jovens), Rosely Souza Ribeiro (Ministério de Ensino), Roberto
Itajahy Lopes (Ministério de Administração), Robson Barcelos da Silva (Ministério
de Louvor), Ismael Polo Mendes (Ministério de Evangelização), Paulo Cezar
Correa Machado (Ministério da Família), Isabel de Paula Batista (Ministério da
Hospitalidade), Jezreel Avelino da Silva (Ministério do Discipulado), Luciana
Sales Vilar Ferreira (Ministério de Trabalho com Crianças), Júlia Penteado
Melles Gomes Gonçalves (Ministério de Sociabilidade e Recreação), Elvira de
Paula Batista (Ministério de Música), Sérgio Roberto Gomes Gonçalves (Sociedade
Metodista de Homens), Salim Mustafá Barbosa (Ministério de Visitação), Marlene
Fernandes de Faria (Sociedade Metodista de Mulheres), Marisa Helena de Lima
(Tesouraria). Alguns desses integrantes
são descendentes dos membros fundadores, como a Elvira, neta de Dona Elvira,
que integrava a primeira Comissão de Música da Igreja, e o Daniel, bisneto de
Dona Bernadete, que fazia parte da primeira Comissão de Ação Social da Igreja. O atual pastor, desde 2008, é o Revdo. Misael
Lemos Silva e o atual Bispo da 5ª Região Eclesiástica, Revmo. Adonias Pereira
Lago.
No
Lançamento da Pedra Fundamental, a congregação cantou: “Da Igreja, o
fundamento, é Cristo o Salvador (...) Sobre a Rocha Eterna jamais se abalará!”.
A
Benção final foi cantada pelo coral “Jeová te abençoe”!
Deus, nosso Pai, tem abençoado a Sua Igreja em Brasília!
A
Ele, toda a nossa gratidão, toda a Glória e Louvor!
Amém!
CONGREGAÇÃO
DO PARANOÁ
A Igreja
Metodista do Paranoá também foi resultado do trabalho da Igreja Metodista da
Asa Sul. No ano de 1985, a partir de uma demanda da Ação Social na Vila
Paranoá, foi iniciado naquela comunidade, no lar humilde do casal Sra. Amílcar
Justino e Sr. Manoel Morgado, um trabalho de evangelização liderado pela irmã
Elvira Batista com o apoio de Luis Carlos Ramos Cassis, envolvendo a mocidade
da Igreja.
O trabalho
cresceu, tomou vulto, o irmão Luis Carlos comprou e doou para a Igreja um
terreno onde os jovens construíram um alicerce de pedra e concreto, e sobre ele
um barraco com dois cômodos que foram consagrados ao serviço do Senhor, e
serviram muito para o desenvolvimento do ponto missionário.
Com a
criação da Região Administrativa do Paranoá, a transferência e o assentamento
dos moradores em novo local, graças à iniciativa da Sra. Maria Soares, a IMAS
recebeu do GDF, em 1992, um lote onde construiu, em 1994, um templo provisório
de madeira.
Em 2003, a
Sociedade Metodista de Homens da IMAS aceitou o desafio da construção
definitiva e em novembro de 2007 o templo foi consagrado para Honra e Glória do
Senhor!
Às margens
do lago que abraça a Capital Federal, nasceu assim uma Igreja, filha da IMAS,
fruto do trabalho de seus filhos, jovens que nasceram e cresceram nessa família
de fé!
Nosso tributo também àqueles que deram o seu
tempo, seus recursos, seus esforços para que àquela comunidade fosse levada a
Palavra Viva da Salvação: Da comunidade: Sra. Amílcar Justino e Sr. Manoel
Morgado, que abriram as portas de sua casa, e à Sra. Maria Soares, que sempre
apoiou e esteve presente em todos os momentos. Da IMAS, Elvira Batista e Luis
Carlos Cassis, Sr. Rubens Foizer que acompanhou os processos, Sérgio Gonçalves,
presidente da SMH, Mauricio Matta, Ismael Polo, Rogério Ventura, Sérgio Faria,
Luis Tiveron, Paulo Cesar Machado, Albiléo Ziller e os pastores Rev. Euler de
Oliveira, Rev. João Alves, Rev. Rui Sérgio e Rev. Onias Borges Leão.
PONTO MISSIONÁRIO DA VILA ESTRUTURAL
Sensibilizada
pelas precárias condições em que viviam os habitantes da Invasão da Estrutural,
Lenira Araújo Pinto Teixeira, conforme seu próprio relato, com a ajuda do
Ministério Infantil da IMAS coordenado pela irmã Andréa Ziller, iniciou, em
junho de 2000, uma Escolinha Dominical na Estrutural, funcionando, no início,
no quintal de uma moradora. Ao grupo juntaram-se o irmão Quinto e sua filha,
Amanda. A Escolinha cresceu e o Natal de 2000 contou com cerca de 40 crianças.
No
ano de 2001, já com a ajuda das irmãs Nucha e Leanara, e um grupo cada vez mais
presente de jovens e juvenis da IMAS, o trabalho cresceu ainda mais, e o grupo
conseguiu alugar um local de uma creche para os trabalhos dominicais. Ao final de 2001 mais de 80 crianças já frequentavam
a Escolinha e a IMAS ofereceu em suas dependências, ao final daquele ano, um
grande almoço de Natal, para as crianças e suas famílias.
Em
2002 a SMH investiu nas instalações e irmãos Sérgio Gonçalves e Mário Ribeiro,
convidando os pais para participarem das reuniões, iniciaram uma sala de Escola
Dominical aos domingos à tarde, que chegou a ter até 35 adultos frequentando as
aulas do Ponto Missionário.
Em
30 de março de 2003, foi inaugurado o novo templo, com a presença do pastor
Euler de Oliveira e vários membros da IMAS, o presidente da SMH Albiléo Ziller
, o Representante Distrital, Pr. Samir Borges e a evangelista Lenira. A frequência
da Igreja aumentou rapidamente, chegando a cerca de 200 crianças aos domingos,
distribuídas por faixa etária com a ajuda de professoras/professores da IMAS:
Leanara, Sílvia Foizer, Ana Maria Curado, Débora Penteado, Roberta Biriba, Alex
Valverde, Fabrício, Joana, Luciana Vilar e Wesley, Patrícia e Paula Teixeira,
Ana Amélia e Ricardo, D. Ângela, Giselda e vários outros jovens e juvenis que
se ofereciam para ajudar. O espaço
tornara-se pequeno para tanta gente! Glória a Deus! Na sala dos adultos
revezavam-se, pela SMH, Sérgio
Gonçalves , Sr. Albiléo, Mário, Ismael, havendo a participação
de cerca de 40 irmãs da Vila Estrutural. A Igreja da Asa Sul apoiava o trabalho
com disponibilização de cestas básicas e ajuda financeira.
O
número de irmãos já exigia um trabalho mais frequente e acompanhamento semanal.
Foi então iniciado um culto às quartas-feiras com o apoio da SMH e vários
membros da IMAS: Sr. Albiléo, Sr. Mudesto, Waldemir, Sérgio Gonçalves ,
Salim, Baby, Mário, Enéas, Henrique, Lourival, Carolina e outros irmãos.
Em
2004, após decisão do Concílio Local da IMAS, o trabalho na Vila Estrutural
passou a ser Ponto Missionário da Igreja Metodista da Asa Sul. Foi adquirida
pelos Homens uma casa ao lado da Igreja, com apoio da Administração da IMAS em
sua reforma, para ser utilizada como casa pastoral.
A
irmã Kátia desenvolveu um excelente trabalho na área de dança com as crianças,
realizando várias apresentações na IMAS e em outras oportunidades na cidade.
Através de convênio com o SESI/SENAI foi ministrado durante um ano o curso de
alfabetização de adultos com grande presença de membros da comunidade, pois
havia um elevado número de analfabetos dentre os primeiros moradores da
Estrutural.
O
Ministério de Ação Social da IMAS assumiu a tarefa de visitar as famílias que
frequentavam os trabalhos da igreja, distribuindo cestas básicas para os mais
necessitados. Além disso, passou a realizar ações sociais da IMAS também na
Estrutural, nos mesmos moldes das atividades que são realizadas em outras
congregações.
Foi
organizada uma primeira classe de catecúmenos dentre os adultos que, depois de
orientados na doutrina e forma de organização da Igreja Metodista, decidiram-se
por fazer parte de nossa igreja e fazer sua pública profissão de fé, sendo esse
primeiro grupo constituído por seis mulheres.
Em
2005, foram recebidos o irmão Divino e a irmã Joaneline, com seu filho Jonas,
como Evangelistas e responsáveis pelo Ponto Missionário, que passaram a liderar
daí em diante os trabalhos à frente da Igreja da Vila Estrutural.
CONGREGAÇÃO DO ITAPOÃ
Em
dezembro de 2009, a irmã Dorcas, membro da Congregação do Paranoá, solicitou a
CLAN da IMAS o apoio para aluguel de uma loja no Itapoã, para a instalação de
uma Congregação naquela cidade.
A CLAM
aprovou o apoio do investimento no aluguel da loja localizada na região central
do Itapoã, onde a Congregação funcionou durante todo o ano de 2010, sob a
liderança da irmã Dorcas, com apoio dos pastores Rui Sérgio e André Schimer.
Considerando
a baixa frequência, foi avaliada a viabilidade de continuidade daquele ponto
missionário. Mas, com o compromisso do casal Luis Carlos e Solange Cassis de
assumirem a liderança, com o apoio do Pr. Adilson, da Congregação do Paranoá,
foi decidido pela sua continuidade. O ponto inicial teria em seu aluguel um
exorbitante reajuste, assim, foi procurado outro local. Este, apesar de
distante do centro, estava mais próximo das famílias assistidas, possibilitando
maior crescimento do trabalho missionário.
Durante o
ano de 2011, sob a liderança do agora Evangelista Luis Carlos e sua esposa
Solange, a Congregação passou a ter uma frequência média de 40 pessoas, entre
crianças, adolescentes e adultos, sendo que o valor dos dízimos e ofertas já
cobriam o valor do aluguel da loja. Era o Senhor confirmando a sua vontade da
permanência daquela obra. No final de 2011 foi realizado um grande evento, em
conjunto, das Congregações do Paranoá e Itapoã, para batismo dos seus membros.
Da Congregação do Itapoã foram batizados dois adultos, cinco adolescentes,
quatro crianças e um bebe, além de três pessoas terem feito a sua pública
Profissão de Fé.
Para o ano
de 2012, foi nomeado o Pr. Ailson A. Nascimento, para liderar o trabalho, com o
apoio de sua esposa e do casal Luis Carlos e Solange.
CONGREGAÇÃO
DE LUZIÂNIA
Em
27 de maio de 1998, os homens da IMAS, conforme relato de Sergio Gonçalves,
foram conhecer a situação do Ponto Missionário de Luziânia, que estava sendo
conduzido pelo irmão Otomar Buccher.
Outrora houve uma tentativa da criação de
um ponto missionário naquela localidade, pela igreja Metodista de Taguatinga,
ocasião em que foi alugado um quartinho dentro do quintal do Sr. Sebastião e D.
Maria, num bairro situado atrás da rodoviária de Luziânia.
A IMAS, através do
Rev. Carlindo Teixeira, também já adquirira um terreno destinado às futuras
instalações da igreja. Com apoio do pastor da igreja, o casal Albiléo e Angela
Ziller, Rogério Ventura e Sérgio Gonçalves, conforme haviam se comprometido,
estiveram presentes todos os domingos, durante quase quatro anos, sem
interrupção. Organizaram as classes da Escola Dominical com a presença média de
quinze crianças e uma classe de adultos com uma média de seis pessoas. São
lembrados alguns nomes da época: Raimunda, Gilson e filhas, Dalva e filho, Sr.
Sebastião e D. Maria. Ali foi realizado o primeiro bazar em pontos
missionários, com a ajuda da Ação Social da IMAS, na pessoa da D. Ivone. Um ano
depois foi alugado pela administração da IMAS um salão comercial maior, na
avenida de acesso à Luziânia, sendo o espaço dividido em duas salas, para
funcionamento das classes infantis, um gabinete pastoral e um salão de culto,
onde se reuniam os adultos.
Após a Escola Dominical era oficializado um culto, dirigido
pelo irmão Albiléo Ziller, já exercendo as funções pastorais, especialmente a
pregação e a ministração da ceia. No próprio edifício da igreja ficava também o
apartamento do evangelista da congregação. Muitas pessoas da IMAS ajudaram a
desenvolver o trabalho realizado pela Sociedade de Homens, sendo digno de
registro as Ações Comunitárias da Ação Social da igreja, que teve em Luziânia
grande acolhida pela comunidade vizinha ao ponto missionário. Após três anos e
meio, o evangelista Walter Teixeira, acompanhado de sua esposa Nilda e sua
filha Vitória, foi designado para assumir a congregação de Luziânia.
O trabalho
desenvolveu-se a olhos vistos sendo, inclusive, aberto um ponto missionário no
Jardim Luzília, próximo da casa dos irmãos Gilson e Raimunda. Com o crescimento
da congregação e, aproveitando uma oportunidade especial, foi alugado um antigo
galpão desativado próximo ao ponto missionário. Após boa reforma empreendida
pela IMAS, o salão de culto foi significativamente ampliado e foram criadas
várias salas de aula para a Escola Dominical. Para auxiliar o trabalho
pastoral, os homens da IMAS, juntamente com o Ministério de Administração,
adquiriram um veiculo modelo Gol que permitiu ampliar a visitação às famílias e
facilitou o deslocamento do evangelista missionário. Com a nomeação pastoral do
irmão Walter Teixeira para a Igreja Metodista de Jardim – MS, em 1998 o irmão
Alejandro Quinto assumiu o trabalho em Luziânia.
CONGREGAÇÃO
DO JARDIM BOTÂNICO
Ao final de 2009,
por iniciativa do Rev. Misael e aprovação do Concílio Local da IMAS, teve
início o desafio missionário de abrir um novo trabalho no Jardim Botânico. O
Pastor André H. F. Schirmer, aceitou o
convite e o chamado para dar início à sua formação. A partir de janeiro
de 2010 se buscou um local para as reuniões iniciais. O casal Simei e Orieta
Domingues prontamente ofereceu sua residência, e dia 06 de fevereiro de 2011
foi realizado o culto inaugural da Congregação.
Durante o ano de
2011 a congregação reuniu-se semanalmente, buscando a Deus e crescendo na
medida em que novos visitantes se integravam à comunidade. Em novembro de 2011 a
Congregação definiu o aluguel de um local para suas atividades e dia 10 de
dezembro de 2011, para a glória de Deus, realizou o culto inaugural da Sede da
Congregação, que conta com um templo para 60 pessoas e mais cinco salas de
aula, um berçário e um gabinete pastoral. Atualmente a congregação conta com
Escola Dominical nas manhãs de domingo, Culto Dominical nas noites de domingo,
culto semanal nas noites de quarta-feira e reunião de oração nas noites de
sexta, perfazendo no mínimo quatro reuniões semanais, para a honra e glória do
Senhor Jesus Cristo.
Texto escrito por Dulcinéa Ramos Cassis, em
março de 2012, com base nos seguintes documentos: Primeiro Livro de Atas de
Assembléias da Igreja Metodista Central de Brasília, Primeiro livro de atas de
reuniões da Junta de Ecônomos, Livro de Rol da Igreja, artigo publicado na
Revista Cruz de Malta, edição de setembro de 1957, convite para os membros
fundadores da Igreja Metodista Central de Brasília, datado de 1961, Convite
para o Lançamento da Pedra Fundamental, Livro de Rol da Sociedade Metodista de
Senhoras, Escritura de doação do terreno da SGAS 610 sul, texto “Uma Igreja
Quase Vazia” de Maria Luiza Schlottfeldt Fagundes, fotos históricas de eventos.
Também foram colhidos os depoimentos verbais ou por escrito das seguintes pessoas:
Celita Mendes, Astéria Barbosa, Cacilda Bertoni, Ruth Prates, Fábio Teixeira
Alves, Priscila Caixeiro Alves, Deyr José Gomes, Victalina Lalucce dos Santos,
Adyr Santos, Albiléo Trentino Ziller, Angela Moraes Ziller, Rubens Fóizer, Isnard Batista, Maria Regina Batista, Wilma
Hipólito, Luiz Antonio Batista, Simey Domingues, Eula Martins, Maria do Carmo
Nascimento Santos, Cleuza Teixeira das Neves, Aldo Fagundes, Odete F. Teixeira,
Carlindo Teixeira Alves, José Pereira Caputo, Filadélfia Batista Pereira, Daso
Maranhão Coimbra, Maria Cristina Coimbra Marodin, Nina Rosa Coimbra, Marlene Fernandes
de Faria, Cristina Moraes Ziller Santos, Susana Dytz Fagundes, Euclides Schlottfeldt
Fagundes, Ana Cecília Schlottfeldt Fagundes, Luis Carlos Ramos Cassis, Yolanda
Ramos Cassis, Cláudia Ziller Faria, Leonora Araújo Pinto Teixeira, Lenira
Araújo Pinto Teixeira, Marcia Nascimento Oliveira, pioneiros do Metodismo no
DF, e André Fagundes Schirmer e Sergio Gonçalves. Colaboraram na coleta de
dados: Eula Martins, Filadelfia Batista Pereira, Marlene de Faria, Odete Farjardo
Teixeira e Irene Fagundes Silva. Os textos referentes às Congregações foram adaptados, ou publicados conforme textos originais escritos por: Congregação do Paranoá - Albiléo Ziller, Estrutural - Lenira Araújo Pinto Teixeira, Congregação Itapoã - Luis Carlos Ramos Cassis, Congregação de Luziânia - Sérgio Gonçalves, Congregação Jardim Botânico - André Fagundes Schirmer. Os textos referentes as congregações foram resumidos, pois inicialmente esse material seria publicado na Bíblia comemorativa, por isso seria necessário resumir o conteúdo.